Alunos do Colégio Anísio Teixeira conquistam 14 medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia

Alunos do Colégio Anísio Teixeira, de Eunápolis, ganharam um total de 14 medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) de 2024, sendo cinco de ouro, oito de prata e uma de bronze.

Conquistaram o ouro os alunos Heitor Chaves de Cerqueira, Davi Viana Pinheiro, Julia Santana Faria Coelho, Leonardo Torres Vital e Gustavo Oliveira dos Santos. Já os estudantes Lucas de Andrade Guimarães, Lavínia Ribeiro Lembrance, Rafael Souza Tamandaré, Marcos Vinícius de Oliveira Souza, Lorenzo da Alcântara Xavier, Linda Isadora de Souza Santos, Miguel Djalma Bezerra de Souza e Maria Eduarda Cascalho Ferreira garantiram a medalha da prata. A medalha de bronze foi conquistada por Robson de Andrade Costa Filho.

ALUNO DO 5º ANO – A novidade deste ano foi Lucas de Andrade Guimarães, aluno do 5º ano, que se tornou o primeiro estudante do Ensino Fundamental a participar da OBA e conquistar uma medalha.


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Lucas disse que ganhar uma medalha nessa competição foi um sonho realizado. “Eu gosto dessa matéria. Acho legal saber sobre o espaço e o céu, que tem muitas infinidades”, comentou o estudante, ganhador da medalha de prata.

Lucas de Andrade Guimarães, aluno do 5º ano, celebra a conquista da medalha na OBA ao lado dos pais

Orgulhoso pela conquista do filho, Hebert Martins Guimarães salientou que a iniciativa de participar da olimpíada foi do próprio Lucas. “Ele que buscou as informações sobre a olimpíadas e foi conversar com o vice-diretor sobre a possibilidade de participar da competição”, lembrou Hebert.

“É muita satisfação e muito orgulho ter um filho de 11 anos já sendo medalha de prata nessa olimpíada”, comemorou.

COLECIONADOR DE MEDALHAS – Quem também não escondeu o orgulho da medalha de prata conquistada pelo filho Miguel Djalma Bezerra de Souza foi Janaína Faria de Souza. Segundo ela, Miguel coleciona mais de 40 medalhas em olimpíadas estudantis das quais vem participando desde o quinto ano.

Miguel Djalma caminha para receber a medalha de prata, somando mais uma conquista em olimpíadas estudantis

Janaína considera que esse tipo de competição é muito importante para preparar os alunos para as frustrações que eventualmente terão ao longo da vida. “Participar de olimpíadas oferece isso, que é se preparar para a vida, saber que haverá perdas e ganhos. Serve para evoluir como pessoa”, avaliou.

FORMAÇÃO – O vice-diretor do Colégio Anísio Teixeira, Felipe César, enfatizou a importância da Olimpíada Brasileira de Astronomia, tanto para a formação intelectual, como para a formação profissional. “Essa olimpíada é multidisciplinar, envolve muitas áreas de conhecimento. A prova é dissertativa, então exige raciocínio lógico e poder de argumentação, o que sentimos falta nas gerações atuais”, explicou.

Felipe César, vice-diretor do Colégio Anísio Teixeira, ressalta a importância da Olimpíada de Astronomia na formação dos alunos

RECORDE DE PARTICIPANTES – Este ano, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica bateu recorde de inscritos, com cerca de 500 mil alunos participantes. Também houve recorde de medalhas. Foram 81.153 mil medalhas de ouro, prata e bronze distribuídas para estudantes de todos os estados, cerca de 38% a mais em relação à 2023. Quase a metade foi de alunos de escolas públicas (39.200).

COMPETIÇÃO DIVIDIDA EM QUATRO NÍVEIS – Aplicada por meio de uma prova única, a OBA é dividida em quatro níveis. O nível 1, voltado para estudantes do 1º ao 3º ano do fundamental; o nível 2, que vai do 4º ao 5º ano; o nível 3, do 6º ao 9º ano; e o nível 4, destinado ao ensino médio.

Fonte: Radar News



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Publicado em 04 de janeiro de 2025



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