Suspeitos de ter suposto envolvimento com agressão de um Capitão da PMBA em Corumbau têm prisão mantida; familiares e amigos fazem manifestação pela soltura do Professor Ronaldo
Nesta sexta-feira, 18 de outubro, vários familiares e amigos do professor “Ronaldo Ramos de Souza”, 43 anos, realizaram manifesto pedindo a soltura do mesmo em frente ao Conjunto Penal – CPTF (Presídio) de Teixeira de Freitas (BA), após o Juiz que realizou a audiência de custódia, Dr. Gustavo Vargas manteve a prisão preventiva dos dois supostos suspeitos envolvidos na agressão ao Capitão da (PMBA), “Francisco Vasconcelos”, 38 anos, fato ocorrido na madrugada do último dia 13/10/2024, no distrito de Corumbau, município do Prado (BA), durante uma festa que acontecia naquela comunidade. Os familiares e amigos do Professor (Ronaldo), que atuou por mais de 20 anos nas comunidades indígenas da referida região, onde teria criado um laço de amizade e respeito muito grande em todas as aldeias que compõem as referidas áreas indígenas no referido município, que se reuniram com cartazes e camisas, após terem a confirmação da decisão da manutenção da prisão dele e do indígena “Amilson Vieira dos Santos”, 41 anos, que também está preso na referida unidade prisional.
Segundo relatos dos familiares e amigos, o professor (Ronaldo) não teria tido nenhum envolvimento de forma direta com as agressões à vítima, e nem a pessoa do (Amilson Vieira), pois nenhum dos dois estaria no momento das agressões ao “Capitão”. Relatam ainda que o mesmo teria tido um desentendimento com a vítima por algo fútil, e que teria ido para a sua residência juntamente com o segundo suposto suspeito (Amilson) após tal situação, e que só teriam tomado conhecimento do fato das agressões somente depois do fato ocorrido, e que eles não sabem dizer quem foram os autores.
As Forças Policiais (PCM e PM) estão trabalhando juntas para identificar os dois autores das agressões, no qual o inquérito policial instaurado para as apurações do ocorrido teve início na Sede da 8ª COORPIN com a delegada do plantão do SILC, Dra. Kátia Guimarães, que lavrou o auto de flagrante dos dois apresentados (Ronaldo e Amilson), que foi realizado pelos policiais da CIPE-MA (CAEMA), horas depois do ocorrido. O inquérito policial foi encaminhado para o delegado titular do município do Prado, Dr. Kleber Gonçalves, para que pudesse dar continuidade às investigações de apuração do ocorrido, que já realizou oitivas de testemunhas de ambos os lados dos fatos, que possivelmente após identificação dos autores das agressões, que segundo informações são indígenas, irá representar pela prisão preventiva dos mesmos, caso eles não se apresentem antes à referida autoridade policial, para os esclarecimentos da motivação das agressões, que foi registrado como tentativa de homicídio devido à gravidade do quadro clínico da vítima.
Os agressores poderão ainda confirmar ou não a participação do professor (Ronaldo) e do indígena (Amilson), que seguem presos no Conjunto Penal – CPTF (Presídio), à disposição da Justiça e das investigações complementares. As informações são que os seus representantes legais (Advogados) recorreram ao Tribunal de Justiça da Bahia pela liberação dos mesmos, para que se possa responder em liberdade à apuração dos fatos ocorridos.
Netinhonews/Redação
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