Teixeira: Vigilância Epidemiológica alerta sobre risco de entrada de nova subvariante da Covid-19 no município
Desde o dia 31 de outubro, Teixeira de Freitas estava sem notificações de casos da doença e internações. Entretanto, a notificação de 2 novos casos nos dias 9 e 10 deste mês chamam a atenção da Vigilância Epidemiológica sobre a circulação da nova linhagem do coronavírus no município.
A sublinhagem ainda não foi rastreada em Teixeira de Freitas, mas já houve notificação de casos da subvariante em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Amazonas e Espírito Santo onde, o último é fronteiriço regional. Por não haver evidências científicas sobre suas características clínicas, transmissibilidade e gravidade, além do impacto em relação ao uso de vacinas e testes diagnósticos, a Vigilância Epidemiológica reforça a necessidade de observação e testagem de pessoas com sintomas respiratórios, recomendando também a busca dos serviços de saúde para avaliação da necessidade de testagem em tempo oportuno e, caso resultado positivo para COVID-19, sejam inseridos nas linhas de cuidado e reorientados em relação às medidas de disseminação da doença.
Mesmo que Teixeira de Freitas esteja em patamar de estabilidade de casos, internações e óbitos, há a constante preocupação de reemergência da COVID-19, especialmente após a flexibilização das medidas de prevenção como o uso de máscaras e higienização das mãos. É necessária que haja maior atenção à proximidade de eventos que facilitem a circulação do vírus, como as aglomerações para jogos da Copa Mundial de Futebol e festas de fim de ano, que também podem potencializar a transmissão do vírus e o surgimento de uma nova onda da doença na cidade.
As queixas e sintomas são semelhantes aos das outras variantes do SARS-CoV-2, tais como: coriza, febre, dor de garganta, dor no corpo, alterações de paladar e olfato, e sintomas mais leves em pessoas já vacinadas com pelo menos duas doses. Entretanto, há o risco de maior uso dos serviços de saúde, bem como internações hospitalares e em terapia intensiva em decorrência da COVID-19 se medidas contentoras não sejam adotadas precocemente.
Teixeira: A Vigilância Epidemiológica recomenda medidas que possa minimizar os possíveis impactos de uma nova onda do Covid-19:
- Pessoas ainda não vacinadas contra a COVID-19, ou com esquema vacinal incompleto devem buscar as Unidades Saúde da Família para se vacinarem;
- Manter as orientações de higienização das mãos e etiqueta da tosse;
- Manter Isolamento domiciliar de pessoas com sintomas respiratórios diagnosticados com COVID-19 ou em suspeita até confirmação;
- Usar máscara na presença de pessoas sintomáticas respiratórias e/ou diagnosticadas com COVID-19;
- Uso de máscara por pessoas sintomáticas respiratórias e/ou diagnosticadas com COVID-19;
- Caso seja realizado o autoteste para COVID-19 com resultado positivo, a pessoa precisa buscar a Unidade Saúde da Família mais próxima de sua residência;
- Evitar circular na cidade com sintomas respiratórios, especialmente se estiver com resultado positivo para COVID-19.
A pessoa com COVID-19 deve ter cuidados adicionais como:
- Usar máscara bem ajustada ao rosto, preferencialmente cirúrgica ou PFF2/N95, em casa ou em público;
- Evitar contato com pessoas imunocomprometidas ou que apresentem fatores de risco para agravamento da covid-19, como também locais com aglomerações de pessoas, como transporte público ou onde não seja possível manter o distanciamento físico;
- Evitar frequentar locais onde não possa ser usada a máscara durante todo o tempo, como restaurantes e bares;
- Evitar comer próximo a outras pessoas tanto em casa como no trabalho;
- Evitar viajar durante o período.
A vacinação contra COVID-19, o distanciamento social, a higiene das mãos, o uso de máscaras e etiqueta da tosse são estratégias fundamentais neste momento.
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Fonte: Ascom/PMTF
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