GAECO da Bahia e Espírito Santo realizam Operação “Dublê” com apoio das Forças Policiais Militares e corregedoria da Polícia Civil; uma pessoa é presa em Teixeira de Freitas

As equipes do GAECO do Ministério Público dos Estados do Espírito Santo e da Bahia, com apoio das Forças Policiais Militares dos referidos Estados e da Corregedoria da Polícia Civil do Espírito Santo, realizaram nesta quinta-feira, 16 de outubro, a “Operação Dublê”, na desarticulação de grupo criminoso que estaria comercializando veículos adulterados, bem como cometendo golpes contra seguradoras veiculares nos referidos Estados. O esquema que envolve as tipificações criminais de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, receptação, furto, roubo e adulterações de documentos veiculares e possível emissão de ocorrências policiais fraudadas por parte de um policial civil lotado em uma delegacia da Polícia Civil do Espírito Santo, que supostamente estaria envolvido no esquema, levando vantagens financeiras para cometer tais emissões.

Segundo informações ainda em apuração, foram realizados cumprimentos de mandados de prisão e busca e apreensão, no qual o suposto policial civil do Estado do Espírito Santo, envolvido, foi conduzido pelas equipes do GAECO-MP/ES e de uma equipe da corregedoria da Polícia Civil daquele Estado, sendo apenas informado que ele foi suspenso das suas atividades pelo prazo de 180 dias, mas não foi informada oficialmente a permanência da sua prisão. Já em Teixeira de Freitas (BA), a equipe do GAECO-SUL do MP/BA, com apoio de guarnições da RONDESP-ES, realizou o cumprimento de mandado de busca e apreensão e a condução de um empresário da cidade para a unidade do Ministério Público da referida cidade, que não teve o seu nome divulgado, mas que faz parte das investigações, com possível envolvimento nas referidas tipificações criminosas, não sendo informada a manutenção da sua prisão.

Segundo os Promotores Públicos do GAECO do Espírito Santo, o esquema funcionava como uma rede, com os autores, e que cada um deles teria uma responsabilidade dentro do esquema, desde a clonagem do veículo, emissão dos documentos para legalização dos veículos clonados, emissão de ocorrências fraudadas para facilitar os golpes às seguradoras veiculares. E a comercialização posteriormente desses veículos a terceiros.

Segundo informações, com essa Operação poderá ser concluída a participação dos investigados, bem como a identificação de outros envolvidos que ainda não teriam sido alcançados durante as investigações. O número de veículos com adulterações só tem aumentado entre os dois Estados, o que aponta que são vários grupos que estão operando neste mesmo formato de associação criminosa, com todas as outras tipificações criminosas nas ações dos bandidos envolvidos.

O que se pode efetivamente estipular até o momento são as verdadeiras vítimas e suas perdas financeiras, que dificilmente serão restituídas, mas esperam que ações como essa sejam feitas para punir os criminosos, desde aqueles que roubam e furtam os veículos, mas também aqueles de colarinho branco, que vivem no ar-condicionado, mantendo uma vida criminosa por trás das cortinas e vivendo dentro da sociedade como sendo uma pessoa de padrão elevado, às custas das verdadeiras vítimas.

 

 

 

Netinhonews/Cloves Neto



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Publicado em 16 de outubro de 2025



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